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Vereador cobra urgentes providências do Governo do Estado no sentido de ativar o Instituto de Medicina e Odontologia LegalAs dificuldades que as famílias douradenses têm encontrado para liberar o corpo de um familiar para o velório provocaram a revolta e a indignação do vereador Idenor Machado (DEM), que usou a tribuna da Câmara durante a sessão de segunda-feira (11) para cobrar urgentes providências do Governo do Estado no sentido de ativar o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Dourados.Idenor revelou que pode testemunhar, no final de semana, o constrangimento de uma família que perdeu um ente em acidente automobilístico para ter o corpo liberado. “Numa infeliz fatalidade, um jovem morreu na véspera do dia das mães e, não bastasse a dor da família e amigos, vieram o constrangimento e a angústia para ter o corpo liberado para o velório. Foram nada menos que 12 horas de espera. Isso é um vexame para Dourados”, desabafou Idenor.Segundo a ocorrência, o rapaz faleceu por volta das 9 horas da noite de sábado e o corpo só foi liberado para o velório por volta das 10 horas de domingo. “Este é apenas um exemplo, que tivemos a infelicidade de presenciar. Mas temos tido conhecimento de que a situação se repete todos os dias, há anos, e o Governo não toma providência alguma”, lamentou Idenor.O vereador observou que a justificativa do Governo para a não ativação do Imol é a falta de licença ambiental para o descarte do material utilizado na perícia, “mas se o serviço não está sendo feito no Imol, está sendo em algum lugar, em alguma funerária”, ponderou. “E aonde é que está sendo depositado esse material?”, indagou, insistindo que “é um vexame uma cidade com 220 mil habitantes, polo de uma grande e promissora região, não contar com um instituto médico legal”.