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FEV
23
23 FEV 2015
Promotor quer apoio da Câmara para fortalecer segurança pública
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João Linhares propõe junção de esforços entre Ministério Público Estadual e Legislativo MunicipalA defasagem de efetivo policial para servir em Dourados e acontecimentos como a superlotação carcerária foram temas de encontro formal que aconteceu na manhã desta segunda-feira na sala de reuniões da Câmara Municipal entre vereadores e o promotor de justiça João Linhares Junior, que é o supervisor das promotorias criminais no município.João Linhares explicou aos vereadores que o Ministério Público, enquanto “voz jurídica” da sociedade, deseja ter o apoio do legislativo, que é a “caixa de ressonância” da mesma sociedade, para o encaminhamento de questões de interesse coletivo, como a segurança pública, por exemplo. “A junção de esforços nos fortalecerá perante o governo do Estado para cobrar a reposição de quadros das forças policiais”, exemplificou.O promotor recordou que quando chegou a Dourados, há 11 anos, o município contava com 21 delegados e hoje são apenas dez, no entanto, em um espaço de 45 dias de novo governo, cinco foram transferidos e as vagas ainda não foram preenchidas. Lembrou também que à época, a penitenciária de Dourados mantinha 1.100 detentos, contra 2.200 de hoje. Dourados hoje abriga presidiários de todas as regiões do país e tem uma ala com mais de 500 detentos de alta periculosidade.Segundo João Linhares, o Ministério Público tem buscado estreitamento das relações com as forças políticas do município visando a uma atuação conjunta em favor da sociedade. Ele citou o Coised (Conselho Institucional de Segurança de Dourados) como um canal para debater estratégias de combate à criminalidade e pediu a participação do legislativo municipal nesse debate.A maioria dos vereadores expôs preocupação com a falta de melhor atenção ao setor de segurança pública em Dourados, relatando, inclusive, que além da falta de policiais para guardar a cidade, há falta de condições de trabalho, como cota reduzida de combustível para as viaturas. A situação do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), cujo prédio está pronto há quase três anos e ainda não foi colocado em funcionamento, também foi colocada em discussão.O presidente Idenor Machado (DEM) anunciou que a Câmara deverá promover um amplo debate, talvez por meio de audiência pública, para discutir todas as questões relacionadas à segurança pública em Dourados. Ele agradeceu a visita do promotor e colocou o legislativo municipal à disposição do Ministério Público para o trabalho conjunto em favor da comunidade douradense.