Vereador destaca a participação em várias mobilizações sociaisAo avaliar as ações do mandato em 2014, o vereador Elias Ishy (PT) destacou a participação em várias mobilizações sociais como as greves na Saúde e na Educação, lutas por moradia, pela educação indígena e contra a violência nas aldeias.“Por meio das mobilizações a sociedade expressa seu descontentamento com as situações precárias que lhe são impostas pela falta de diálogo, de planejamento e de ações efetivas para solucionar os problemas que lhe afligem. Nosso mandato atuou como porta-voz desses movimentos, buscando promover o diálogo. Algumas conquistas foram alcançadas, mas muitas reivindicações apresentadas pela população permanecem como desafios para Dourados”, afirmou Ishy.MORADIAO déficit habitacional continua alto, mesmo com todos os investimentos do Governo Federal, como os residenciais Dioclécio Artuzi e Harrisson de Figueiredo. Centenas de famílias ocuparam o Residencial Estrela Guassu, no Jardim Clímax, onde deveriam ter sido construídas 200 casas com recursos de R$ 4,3 milhões liberados em 2011, e uma área ao lado do Centro de Referência de Assistência Social do Jardim Jockey Club. Ao longo ano, fizeram diversas manifestações na Câmara e em solenidades da Prefeitura.SAÚDEOs cortes em programas e plantões levaram à precariedade no atendimento aos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) e motivaram protestos dos servidores municipais da Saúde, que pediam também reajuste anual de salários. A demora na ativação da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24 horas e as deficiências no Hospital da Vida se arrastaram durante o ano, tendo na criação da Fundação Municipal de Saúde para o gerenciamento do HV uma possibilidade de melhorias no setor.“Dentre outros desafios, é preciso investir mais em ações de combate às endemias, com a melhoria nas condições de trabalho e o pagamento do piso salarial aos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias”, apontou Ishy.EDUCAÇÃOA Educação municipal passou por grandes embates como a greve que durou 30 dias e obrigou a Prefeitura a conceder o reajuste salarial e readequar o PCCR dos professores e administrativos. Ishy ressalta o engajamento do Simted, que conduziu a mobilização com coerência e obstinação, fortalecendo a categoria.Um dos desafios para 2015 é resolver a situação precária nas escolas indígenas, onde há superlotação de salas de aula e 600 crianças ficaram sem acesso a Educação por falta de vagas. Ishy propôs uma audiência pública, a ser realizada em fevereiro de 2015, com o objetivo de apurar as responsabilidades sobre a educação indígena.A falta de vagas na Educação Infantil em todo o município torna urgente a finalização das obras dos nove Ceims que estão sendo construídos com recursos do Governo Federal.Ishy cobrou a realização de concurso público para a Educação, pois desde a realização do último em 2008, o município acumula um déficit de 800 vagas para professores.ALDEIASIshy também acompanhou as mobilizações realizadas pela comunidade indígena pedindo segurança nas aldeias, onde os índices de violência aumentaram consideravelmente, e sinalizações na Perimetral Norte, que continua oferecendo riscos à população que circula pela rodovia.ENCAMINHAMENTOSO mandato apresentou 97 indicações, 86 requerimentos, 13 projetos de leis e 01 emenda, apontando as demandas da população e atuando na fiscalização das obras públicas e atos do executivo municipal. Um dos projetos de lei em tramitação prevê o envio de relatórios periódicos sobre o andamento das obras à Câmara Municipal.