Dentre as propostas, vereadora Virgínia Magrini busca atendimento 24 horas na Delegacia da Mulher, criação de Ouvidoria na Câmara de Dourados e espaço adequado para o exame de corpo e delitoBuscando despertar nas mulheres a coragem e a importância para denunciar os agressores quando vítimas da violência doméstica e a necessidade dos órgãos governamentais oferecerem mais política e estrutura para proteção das mulheres que denunciam os atos de violência, a vereadora Virgínia Magrini (PP) propôs e a Câmara realizou na noite de quinta-feira (20) a audiência pública ‘Violência contra Mulher: Eu não aceito!’Com o plenário lotado, o evento contou com a presença de várias autoridades, policiais, movimentos sociais e mulheres. O debate mostrou a realidade sobre a violência no município e os diferentes tipos de agressões, como por exemplo, dentro das universidades, na hora do parto, nas aldeias indígenas do município e também da maneira como a mídia divulga as agressões.De acordo com a vereadora Virgínia Magrini, entre as medidas que terão encaminhamento para que sejam tomadas de imediato em Dourados estão funcionamento por 24 horas da Delegacia da Mulher, um espaço adequado para exame de corpo e delito e a reabertura imediata da Casa Abrigo para o acolhimento das vítimas de violência doméstica, além da construção de uma clínica de reabilitação para mulheres dependentes e a construção de um presídio feminino em Dourados.A parlamentar também propõe a criação de uma Ouvidoria na Câmara de Vereadores de Dourados, para receber denúncias de mulheres que não procuram a polícia por medo ou falta de informação.“A violência contra uma mulher pode ser definida como qualquer conduta, ação ou omissão, de discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo simples fato da vítima ser mulher e que cause dano, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, econômico ou ainda perda patrimonial. Essa violência pode acontecer tanto em espaços públicos como domésticos. É necessário que as mulheres estejam atentas e que a denuncia tenha eficácia por parte das autoridades, protegendo essas vítimas”, ponderou Virgínia.