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Vereador do PSDC diz que moradores da reserva indígena vêm sofrendo com as erosões formadas nas principais estradas da aldeia por conta das recentes chuvasNa sessão ordinária desta semana da Câmara Municipal, o vereador Aguilera de Souza (PSDC) foi à tribuna cobrar solução para o impasse do cascalho na reserva indígena de Dourados e afirmou que, infelizmente, “nenhum órgão municipal, estadual ou federal se responsabiliza por esse caso”.“Quero esclarecer que desde 2002 começou a luta da comunidade pelo cascalhamento. Funai, MPF e Ibama local, estadual e nacional, até o momento, não se definiram entre eles de quem é a responsabilidade da liberação de extração de cascalho na terra da União para os indígenas. Quem vem sofrendo diretamente com isso são os indígenas na aldeia, pois têm várias erosões nas principais estradas da aldeia, surgidas, principalmente, por conta das últimas chuvas”, afirmou o vereador do PSDC.“É uma busca incessante sobre cascalho na aldeia de Dourados. Nos últimos meses fomos ao MPF discutir sobre o cascalho, fomos na prefeitura de Itaporã, até em Campo Grande tivemos reuniões com os responsáveis do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente), e até o momento nada se resolveu”, alegou Aguilera.Segundo o vereador, nesse ano foi feito um cascalhamento na reserva indígena, de forma parcial, em pontos mais críticos das estradas, minimizando um pouco a questão; porém, “o cascalho foi extraído de um local que fica a 30 km de distância da aldeia, sendo que a aldeia de Dourados tem jazidas suficientes para cascalhar todas as estradas, no entanto, esbarra na burocracia do poder público”.“Existe muita burocracia. Eu até entendo, mas ninguém se responsabiliza pelo caso”, lamentou o vereador, questionando: “Quando é que alguém vai se responsabilizar pelo cascalhamento na Reserva Indígena?”