22/11/2017 07h32 - Por: Assessoria
Através de indicações e reunião com o diretor-presidente da Funsaud (Fundação de Serviços de Saúde de Dourados), Américo Salgado, e com o secretário de Saúde, Renato Vidigal, o vereador Pedro Pepa (DEM) cobrou a manutenção adequada do número de médicos que estarão atendendo durante o recesso de fim de ano.
De acordo com o vereador, nos finais de ano o número de médicos tende a diminuir em razão dos feriados, porém o número de atendimentos aumenta e isso acaba sobrecarregando o sistema, causando prejuízo à população.
Durante a reunião, após a cobrança do vereador, o secretário garantiu que as escalas serão mantidas e que a secretária de Saúde não vai adotar o recesso, entre os dias 21 de dezembro e 8 de janeiro, conforme a Portaria nº 158.
"Estamos tentando estabelecer um atendimento satisfatório a população. Segundo o secretário, as escalas serão mantidas bem como os plantões, o que nos da a garantia que UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e o Hospital da Vida terão profissionais em números suficiente para atendimento a população", afirmou Pedro Pepa.
FunsaudNeste mesmo encontro, outro assunto discutido foi o problema financeiro que a Funsaud vem enfrentando que obrigou a prefeitura declarar Estado de Emergência Financeira, alterando a sistemática de administração das compras e pagamentos. A fundação possui déficit mensal de R$ 1,5 milhão.
"A conta não fecha. Não existem recursos novos e estamos cobrando do secretário, no sentido de repactuação do convênio com aporte de maiores recursos ou que a alta e média complexidade sejam entregues pelo município ao Governo do Estado", apontou o vereador.
Existem recursos oriundos do Governo do Estado que precisam ser repassados à secretária de Saúde para regularização de pendências, sendo que o Pedro Pepa, junto a Comissão de Higiene e Saúde da Câmara de Dourados, da qual é presidente, está cobrando efetivamente das autoridades Estaduais.
"Precisamos de soluções. Ou existe um maior aporte de recursos, pagamento do que já é pactuado a fim de minimizar a grave crise, ou que o serviço seja deixado de ser prestado em Dourados, pois nosso município já aplica 26% do orçamento em Saúde e isso prejudica aquilo que temos por função que é a saúde básica", completou o vereador.
