Após participar de reunião de trabalho com os secretários Luiz Gustavo Casarin, de Obras Públicas, e Romualdo Diniz Salgado Jr., de Planejamento, na manhã de segunda-feira (27), na Câmara, o vereador Marcelo Mourão (Podemos) avaliou como altamente positivo o anúncio da criação do Banco de Projetos feito pelos representantes da administração municipal e considerou que a medida é um grande passo para consolidar o desenvolvimento do município.

“Fico muito feliz em saber que a gestão municipal tem esse pensamento, de criar o banco de projetos. O planejamento hoje é tudo. Para se obter êxito em alguma iniciativa é preciso que haja planejamento, eficaz e eficiente”, pontuou, durante a sessão ordinária já na tarde deste dia (27), sugerindo que a prefeitura inicie pela saúde pública, criando policlínicas e transformando os postos de saúde “para melhor cuidar das pessoas”.

Mourão também voltou a cobrar a abertura da Avenida Weimar Gonçalves Torres, em seu final, na zona leste da cidade. “Quando eu falo de planejamento, eu insisto na abertura da Weimar Torres. Esta avenida precisa ser aberta, precisa ser apresentada como mais uma opção, bonita e grandiosa, para escoar o fluxo de veículos naquela importante região da cidade”, pediu.

Marcelo Mourão citou como exemplo recursos que viabilizou enquanto diretor de Turismo do município, em gestão passada. “Quando temos um banco de projetos eficiente é possível pôr as ideias em prática, tirar do papel. Enquanto estive diretor de Turismo da prefeitura, instituímos um banco de projetos. Fui a Brasília com sete projetos e voltei com 800 mil reais, que garantiram a construção de dois projetos: a praça pública de Ithaum e o museu da colônia agrícola em Indápolis”, revelou.

Por fim, ele pediu aos gestores municipais que possibilitem que os vereadores tenham acesso aos projetos do Fonplata, para maior conhecimento. “Hoje as pessoas perguntam sobre e eu quero saber responder. Todos somos responsáveis diretos pela execução dos projetos do Fonplata”, disse, considerando que foram os vereadores que deram a autorização para a administração contrair o empréstimo junto ao Fundo para o Desenvolvimento da Bacia do Prata, cujos recursos devem ser empregados em obras do Programa Desenvolve Dourados.

EQUIPAMENTOS TURÍSTICOS

Marcelo Mourão também pontuou sobre a questão turística e sobre a identidade cultural de Dourados. “Considero de fundamental importância termos equipamentos turísticos na nossa cidade”, falou, citando como exemplo o Terminal Rodoviário Renato Lemes Soares. “Vejam, quanto espaço verde nós temos ali, quantos equipamentos turísticos que trazem identidade à cidade podem ser construídos ali”, mencionou, defendendo, ainda, a construção de pórticos nas entradas da cidade, “que apresentem a cidade para quem chega”.

“Parece óbvio demais, simples demais, mas quem chega de ônibus no terminal rodoviário de Dourados não consegue identificar em qual cidade ele está. Reparem que não temos de frente pra Joaquim Teixeira Alves um equipamentos que identifique a cidade de Dourados. E assim é nas entradas de Itaporã/Dourados, Caarapó/Dourados e em outras entradas, nas quais a gente precisa empregar esses equipamentos e causar uma identidade na nossa cidade”, discursou durante a sessão.