Laudir defende tempo de inscrição como critério nº 1 para acesso à casa própria
Hoje em Dourados pelo menos 30 mil famílias estão na fila de espera de uma moradia dos programas de habitação de interesse social
Laudir Munaretto e Diego Zanoni discutem sobre a política habitacional em Dourados
Foto: Foto – Luiz Guilherme/CMD
22/04/2021 12:02

Apesar dos vários conjuntos residenciais entregues nos últimos anos em Dourados, ainda é grande a fila de pessoas à espera da casa própria no município. Estima-se que pelo menos 30 mil pessoas estejam no cadastro habitacional da prefeitura.

A situação chamou a atenção do presidente da Câmara Municipal de Dourados Laudir Munaretto (MDB), que recebeu nesta quinta-feira (22) o diretor-presidente da Agehab (Agência Municipal de Habitação), Diego Zanoni, com quem tratou sobre a política habitacional do município.

Laudir pediu ao responsável pelo setor de habitação do município que a administração adote como critério número um para a seleção de novos mutuários dos loteamentos sociais o tempo de inscrição dos candidatos. “Sabemos de casos em que pessoas fizeram inscrição há mais de 15, 20 anos, e não conseguiram até hoje ter acesso à casa própria, enquanto que outras com menos tempo acabaram contempladas. Acho injusto”, disse.

O presidente da Câmara sugeriu, inclusive, que a Agehab estude a possibilidade de se fazer o recadastramento, dando prioridade na fila àqueles com mais tempo de espera.

Laudir também questionou sobre denúncias que chegam diariamente aos vereadores dando conta de imóveis abandonados e alguns até vendidos pelos antigos contemplados, revelando flagrante desvio da finalidade social. “Penso que é necessário um rastreamento por parte do município e, uma vez constatada alguma irregularidade, que haja agilidade no processo de retomada do imóvel e a destinação deste a quem realmente precisa, que são famílias de baixa renda”, defendeu o presidente da Câmara.

O diretor-presidente da Agehab informou que já está em discussão a atualização da política habitacional no município e que um projeto de lei deve ser discutido com o legislativo e também a Caixa Econômica Federal. A ideia é criar mecanismos mais ágeis para a retomada de imóveis irregulares para o município.

 

 

Texto/Fonte: Assessoria CMD